Descrição
A Basílica de Santa Croce em Florença é uma das maiores Igrejas franciscanas no mundo e é conhecida como sendo o “Tempio dell’Itale glorie” por causa das diversas sepulturas de artistas, escultores, politicos, poetas e cientistas, entre eles Michelangelo Buonarroti, Galileu Galilei, Maquiavel, Rossini, Alfieri, entre outros.
Um monumento grandioso também foi projetado para o maior dos poetas da cidade de Florença, Dante Alighieri, mas seu corpo permaneceu na cidade de Ravenna, onde morreu durante o exílio em 1321.
A Basílica de Santra Croce é rica em obras de artes de Donatello, Brunelleschi, Vasari, Bronzino e afrescos de Giotto que contam a vida de São Francisco de Assis e São João, além dos afrescos da capela principal feita por Taddeo Gaddi com a história da Santa Cruz.
Santa Croce foi provavelmente projetada por Arnolfo di Cambio no final do século XIII. A fachada, em estilo neogótico remonta a meados do século XIX.
O interior da própria igreja é um museu: abriga inúmeras capelas ricamente decoradas e dedicadas às famosas famílias florentinas que financiaram a construção e muitos monumentos funerários.
Entre as muitas obras contidas na Basílica, uma das mais importante é, sem dúvida, o Crucifixo de Donatello, a causa de uma disputa entre o artista e Brunelleschi. A igreja também abriga a Capela Medici, projetada por Michelozzo, o arquiteto de confiança de Cosimo, o Velho.
Outras obras importantes preservadas na Basílica de Santa Croce são a Anunciação Cavalcanti de Donatello e o púlpito de Benedetto da Maiano.
O Museo dell’Opera de Santa Croce é parte integrante do complexo da igreja de Santa Croce e dos claustros adjacentes. Estabelecido como um museu em 1959 em espaços previamente ocupados pelo convento e cuidadosamente restaurado após o dano causado pela inundação de 1966, abriga esplêndidas obras de arte da escola florentina.
Obra-prima absoluta da história da arte é o Crucifixo de Cimabue, é um símbolo da passagem para a pintura moderna, tornou-se tristemente o símbolo da destruição causada pelo inundação de 1966.
As intervenções do século XVI na igreja de Santa Croce cobriram esplêndidos afrescos de Taddeo Gaddi e Orcagna, que agora podem ser admirados no museu. Uma magnífica escultura de bronze dourada que retrata San Lodovico di Tolosa di Donatello, enriquece o acervo do Museo dell’Opera de Santa Croce, além da Última Ceia de Vasari.
Uma obra-prima arquitetônica do complexo de Santa Croce é a Capela Pazzi criada por Brunelleschi, uma jóia da arquitetura renascentista que também possui decorações de Desiderio da Settignano e de Della Robbia.
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