O Gabinetto Vieusseux foi fundado em Florença em 25 de janeiro de 1820 por Giovan Pietro Vieusseux, comerciante e banqueiro de Genebra. O Gabinetto Scientifico Letterario Vieusseux foi no século XIX um dos principais pontos de encontro entre a cultura italiana e a europeia, um dos centros mais ativos do Risorgimento Italiano.
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Nasceu como um gabinete de leitura, onde as mais importantes revistas europeias eram disponibilizadas ao público em salas abertas à conversa e à troca de idéias. Uma biblioteca circulante foi montada ao lado do Gabinetto Vieusseux, onde era possível emprestar os novos livros em italiano, em francês, em inglês e em alemão.
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Era possível ter acesso ao acervo do Gabinetto Vieusseux através do pagamento de uma espécie de assinatura, portanto, ele funcionava como uma empresa comercial.
A primeira sede do Gabinetto Vieusseux foi no Palazzo Buondelmonti na Piazza Santa Trinità. Em 1923 a sede foi transferida para o interior da igreja de Santa Maria sopra Porta, atual Palagio di Parte Guelfa. No dia 17 de novembro de 1940, foi inaugurada a nova sede no Palazzo Strozzi, onde funciona até os dias de hoje.
Giacomo Leopardi e Alessandro Manzoni, dois grandes mestres da literatura italiana, eram freqüentadores do Gabinetto Vieusseux durante suas estadias em Florença; Entre os parceiros estrangeiros inscritos estavam Stendhal, Arthur Schopenhauer, James F. Cooper, William M. Thackeray, Fyodor Dostoyevsky, Mark Twain, Emile Zola, Andre Gide, Rudyard Kipling, Aldous Huxley e David H. Lawrence.
Dirigido até 1919 pelos herdeiros de Vieusseux como local privado, a partir de 1921 é propriedade da cidade de Florença. Possui um Conselho de Administração presidido, por um delegado, indicado pelo prefeito da cidade.
O Instituto também promove conferências e exposições ao longo do ano; desde 1995, foi retomada a publicação da revista quadrimestral “Antologia Vieusseux“, fundada por Bonsanti em 1966.
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