História do Palazzo Vecchio
O Palazzo Vecchio, conhecido também como Palazzo della Signoria representa o coração político de Florença. Foi construído pelo arquiteto Arnolfo de Cambio em 1299 para ser a sede do governo dos Priori delle Arti e do Gonfaloniere di Giustizia. Ainda hoje, O Palazzo Vecchio é sede do governo florentino e na época em que Florença foi Capital da Itália (1865-1871), hospedou a câmara dos deputados.
A idade de ouro do Palazzo Vecchio é quando Cosimo I em 1540 transferiu para lá a residência da família Medici. Tal transferência é uma mensagem política além de uma inteligente estratégia de indentificação com o poder da cidade. Por essa razão tudo no edifício deve celebrar o iluminado poter do duque Cosimo I dos Medici, capaz – tanto no palácio como no governo – unir tantas vontades, naquela que é o seu próprio desejo. Assim, o palácio de governo se transforma em um verdadeiro suntuoso palácio real para hospedar dignamente o jovem Cosimo e sua esposa Eleonora de Toledo, além claro, de toda a sua corte.
As obras de ampliação do Palazzo inicialmente foram gestidas pelo arquiteto Giovan Battista del Tasso e depois, de 1555 até 1574 pelo aretino Giorgio Vasari.
Vasari, assim, se transforma em uma espécie de intérprete de uma ambiosa política de imagem do duque Cosimo I. Um política que no entanto, faz parte de um projeto ainda mais amplo do que a arte visiva, a pesquisa científica, coleção de antiquidades, a estratégia militar, etc.
Hoje, o Palazzo Vecchio oferece ao visitante uma leitura do programa iconográfico feito pelos artistas da corte dos Medicis na metade do século XVI. Desta forma, as pinturas, os estuques, esculturas presentes no palácio nos revelam não somente episódios da história antiga e moderna da cidade de Florença, mas acima de tudo celebram virtudes e alegorias da família Medici.
O que visitar
A visita começa no Pátio de Michelozzo, decorado com estuque e afrescos, e continua nos pisos superiores. Vasari reformulou o programa iconográfico do pátio com vistas panorâmicas das cidades que pertenciam ao império austríaco na ocasião do matrimônio entre Francesco I e Giovanna da Austria, filha do Imperador da Austria.
No Salone dei Cinquecento, utilizado como sala do conselho, um grande ciclo de pinturas comemora a apoteose da Cosimo I de ‘Medici e nos conta a história da cidade de Florença desde da sua fundação pelos romanos até a conquista de Siena. Ainda no Salone dei Cinquecento, chamado por Vasari de Sala Grande, um grupo de estátuas representam os trabalhos de Hércules acompanham o renomado Gênio da Vitória de Michelangelo.
Do Salone dei Cinquecento é possível visitar o Estudio de Francesco I, primogênito de Cosimo I. Alí Francesco guardava a sua coleção de coisas raras e preciosas: moedas, medalhas, cristais, pedras entalhadas, vasos, etc. Francesco era um apaixonado pela alquimia e todo o programa iconográfico do seu estúdio é dedicado a celebrar a relação entre a natureza e a arte.
Ainda no primeiro andar, diversas salas são dedicadas aos membros importantes de família Medici: Cosimo o Velho, Lorenzo o Magnifico e o Papa Leão X. Tais salas eram utilizadas para o recebimento de hóspedes.
As salas do segundo andar do museu eram utilizados pela corte dos Medicis. Todos os espaços são suntuosamente decorados e entre eles, a admirável Capela de Eleonora com pinturas de Agnolo Bronzino.
As decorações mais antigas do palácio são preservadas na Sala dell’ Udienza e na Sala dei Gigli, que também abriga o original da escultura Judite e Holofernes de Donatello. No Salão dos Mapas um globo de tamanho excepcional e mais de cinqüenta painéis pintados oferecem uma vista extraordinária de todas as partes do mundo conhecido no século XVI.
O Quartiere del Mezzanino, local reservados a mãe de Cosimo I, abriga uma bela coleção de pinturas e esculturas medievais e renascentistas doado à cidade de Florença por Charles Loeser.
Se desejas conhecer um pouco mais sobre esse grande símbolo de Florença, não deixe de fazer o tour Arte e política no Palazzo Vecchio. Para reservar a sua visita entre em contato conosco.
0 comentário