Hoje continuaremos a segunda parte do artigo O que (talvez) você não conhece sobre a família Medici.  Os Medici, senhores de Florença e da Toscana, uma das famílias mais importantes da Europa. No primeiro artigo falamos do ramo principal da família Medici, os descentendes de Cosimo, o Velho

No artigo de hoje, conheceremos o ramo secundário da família Medici, conhecido também como o “ramo cadette dei popolani”, os descendentes de Lorenzo o Velho, irmão de Cosimo o Velho e segundo filho de Giovanni dei Bicci. É desse ramo da família Medici que surgirá o primeiro grão-duque da Toscana.

Gian Paolo Pace detto l’Olmo Retrato de Giovanni delle Bande Nere, 1545

Giovanni dalle Bande Nere 

Giovanni passou sua infância em um convento, pois sua mãe era prisioneira do terrível Cesar Borgia, filho do Papa Rodrigo Borgia (Alessandro VI). Após a morte de Catarina Sforza em 1509, a guarda do pequeno Giovanni passou ao rico comerciante fiorentino Jacopo Salviati que era casado com Lucrezia de Medici, filha de Lorenzo, o Magnifico.

O jovem Giovanni, podemos assim dizer, era muito vivaz, e vira e mexe era envolvido em brigas e segundo a crônica em um homicídio durante um conflito. Quando Jacopo Salviati é nomeado embaixador em Roma, leva consigo o jovem Giovanni.

Em 1515, o Papa Leão X (Giovanni dei Medici, filho do Magnifico), convidou o jovem Giovanni para se alistar como militar das tropas da igreja. O jovem Medici, em pouco tempo, dá muitos sinais que nasceu para a guerra. Um ano depois, Giovanni, comanda um exército de 100 cavaleiros e recebe a difícil missão de conquistar a cidade de Urbino. 

Os soldados de Giovanni, era como seu comandante: em tempo de paz, difícil de ser gestito, mas em tempo de guerra, eram disciplinados.

O jovem militar passará para a história com o nome de Giovanni dalle Bande Nere, porque após a morte do Papa Leão X, em sinal de luto, mandará seus soldados usar como distintivo uma faixa negra.

Em novembro de 1516, Giovanni casa-se com Maria Salviati, filha do seu tutor Jacopo e Lucrezia dei Medici. Esse matrimônio reunirá os dois ramos da família Medici, pois Maria Salviati é trineta de Cosimo o Velho e Giovanni trineto de Lorenzo o Velho. Dessa união nascerá Cosimo I dos Medici, futuro Grão-Duque da Toscana.

Giovanni, em 1521 quando inicia os conflitos entre Carlos V, imperador do Sacro Romano Império e Francisco I, rei da França, toma partido das tropas imperiais, conquistando a fama de invencível.  O nosso general Medici, vive pulando de um campo de batalha ao outro e raramente retorna à Florença para os braços da sua esposa e do pequeno filho Cosimo.

Em 1526, durante uma batalha, Giovanni é ferido na perna por um arcabuz, antiga arma de fogo portátil. Sua perna foi amputada, mas em vão, pois a infecção já estava muito avançada.

Após alguns dias de agonia, Giovanni deixa essa vida para uma melhor entre a noite de 29 e 30 de novembro de 1526. Seu corpo, vestido com uma armadura, foi sepultado em Mantova e somente em 1685 foi trazido para Florença, onde repousa no mausoléu da família Médici ao lado da esposa Maria Salviati.

Em 2013, os pesquisadores da Universidade di Pisa, fizeram a exumação de Giovanni. Foi descoberto assim que o médico que operou Giovanni, Mestre Abram, fez uma excelente cirurgia, mas nada pode fazer para salvá-lo, pois a infecção da cangrena estava muito avançada.

As análises dos restos mortais de Giovanni confirmam que ele teve uma vida muito ativa e repleta de riscos. Os estudos do esqueleto, revelam Giovanni como um homem vigoroso, com cerca de 25-30 anos de idade e uma estatura de 1,74m, cranio médio e nariz estreito. Os estudos revelam ainda um homem muito robusto e com diversas hérnias vertebrais, provavelmente por causa do peso das armaduras da época.

Cosimo I de Medici – Agnolo Bronzino – Uffizi

Cosimo I de Medici

Após a morte de Giovanni delle Bande Nere, Maria Salviati se encontra sozinha com uma criança de apenas sete anos de idade, Cosimo. 

Nessa época, o ramo principal da família, tinha apenas dois herdeiros, Alessandro, filho ilegítimo de um outro Medici, o Papa Clemente VII e Lorenzino, filho de Pier Francesco.

Assim, com o intuito de proteger o filho, Maria Salviati decidi se afastar de Florença, indo para o Castello del Trebbio, no Mugello com o pequeno Cosimo. Ela prefere que os fiorentinos se esqueçam dela e do filho, e assim, quando Cosimo, aos 18 anos, após o assassinato de Alessandro dei Medici, retorna a Florença, ninguém o reconhece. 

Alessandro foi morto por um outro Medici, Lorenzino que acabou fugindo. Assim, termina o governo e os herdeiros do ramo principal da família Medici. O único herdeiro, é Cosimo, do ramo popolani, filho de Giovanni dalle Bande Nere e Maria Salviati. 

Cosimo se apresenta aos magistrados da República Fiorentina e diz que irá exercer o cargo de duque, de forma simbólica e que deixará o governo nas mãos da magistratura. E assim, convencidos da humildade de Cosimo, os magistrados fiorentinos aceitam o pedido de Cosimo com a condição que o poder continue nas mãos do Conselho. 

Bem cedo, os magistrados fiorentinos se dão conta que cometeram um grave erro: Cosimo com o apoio do Imperador Carlos V, toma o poder e mais tarde será reconhecido como o primeiro Grão-Duque da Toscana. Sob sua liderança, Florença e a Toscana irão recuperar importância econômica e política, que foi perdida com a morte de Lorenzo, o Magnifico.

O casamento com Eleonora de Toledo

Eleonora de Toledo, Agnolo Bronzino, Galleria degli Uffizi, Florença

Uma das primeiras coisas que Cosimo I pensa após tomar o poder é um grande casamento político. A escolhida é Eleonora de Toledo, filha do espanhol Pedro de Toledo, vice-rei de Nápoles.  O casamento foi realizado em 1539, com grande pompa e luxo na Basilica de San Lorenzo em Florença. 

Cosimo decide também transferir a residência da família do Palazzo Medici, para o Palazzo della Signoria, conhecido hoje como Vecchio. Era uma super jogada de marketing, onde o nosso duque deixava claro que residência dos Medici e a sede do governo, era a mesma coisa. Definitivamente, os Medici encarnam o poder!

O casamento entre Cosimo e Eleonora é muito fértil, assim em 1548 nasceram já sete filhos. Dessa forma, o Palazzo della Signoria, já não satifaz as necessidades da família. Eleonora decide comprar assim, por 9.000 florins (fiorini) o palácio que fora construido em 1457 por Luca Pitti.  O edifício que hoje é conhecido como Palazzo Pitti, é localizado no Oltrarno, ou seja, outro lado do rio Arno. 

A descendência de Cosimo I e Eleonora, embora numerosa, certamente não foi muito feliz: três crianças morreram durante a infância, quatro, incluindo Maria, durante a adolescência ou maturidade precoce (entre elas, Lucrécia, talvez morta por envenenamento); uma filha foi assassinada aos 34 anos (Isabella), o primogênito Francesco morreu em circunstâncias misteriosas aos 46 anos.

Assim, Cosimo I deixou apenas dois filhos capazes de continuar a dinastia, Don Pietro, um personagem questionável e o Cardeal Ferdinando. Eleonora morre muito jovem, com apenas 40 anos de idade, provavelmente de malária.

O governo de Cosimo se preocupa principalmente em embelezar Florença e de expandir o poder político da cidade, conquistando praticamente quase toda a Toscana.

Em 1570 o Papa Pio V, publica a bula com a qual confere a Cosimo I, o título de Grão-Duque da Toscana. A coroação foi feita de forma solene em Roma.

Em 1571, Cosimo se casa pela segunda vez com Camila Martelli com quem três anos antes teve uma filha, Virginia. Em 21 de abril de 1574, Cosimo I morre deixando ao seu filho primogênito, Francesco, uma Florença muito rica. De uma pequena República, financeiramente arruinada pelas guerras, em capital de um território rico e bem administrado.

Francesco I de Medici

Francesco I de ‘Medici é um dos membros mais interessantes e discutidos da família, tinha apenas duas paixões na vida: Alquimia e Bianca Cappello. Qual dos dois amou mais é difícil de entender, mas é certo que ambos o levaram à morte.

Francesco é o filho primogênito de Cosimo I e antes que ele assuma o poder, seu pai lhe deu a regência. Francesco não é e nunca será o que chamamos de Príncipe Iluminado. Ele herda um título e um estado que não conseguirá administrar efetivamente. O bom nome dos Medici e o trabalho de uma vida de Cosimo I, arrisca a ser arruinado depois de apenas uma geração e este Ferdinando, irmão de Francesco, não pode aceitar.

Francesco não tem nem o caráter nem a vontade de seu pai. Ele passa a maior parte do tempo em seus laboratórios cercado de estudiosos e colaboradores que o fazem se destacar nas artes, mas não na política.

Cosimo praticamente obriga o Principe Francesco a realizar um casamento político, com Giovanna da Austria, filha do falecido Imperador Fernando I e irmã do Imperador Massimiliano. O casamento é celebrado na igreja de família em Florença, San Lorenzo. Em ocasião desse casamento foi que Cosimo pediu a Giorgio Vasari de construir o Corredor Vasariano, que liga o Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti.

Mesmo antes do casamento com Giovanna, Francesco era amante de Bianca Cappello, uma jovem aristocrata veneziana. Mesmo com os protestos de Giovanna, Francesco traz Bianca para o Palazzo Pitti, como dama de corte, instalando-a num edifício na vizinha Via Maggio. 

Em 1578, o campo fica livre para Bianca Cappello, pois morre Giovanna da Austria. Poucos dias depois, Francesco e Bianca se casam em segredo na capela do Palazzo Vecchio. O casamento será anunciado publicamente somente em junho de 1579. 

A personalidade de Francesco é muito diferente do seu pai Cosimo I, que era tenaz, perseverante e ambicioso. Mas que um soberano, Francesco é um homem de letras, um estudioso de química e ciências naturais.

É um apaixonado por alquimia, e passa dias e dias fechados no seu estúdio, fundindo metais, destilando licores e fazendo elixires.  Amante das estrelas, da geografia e das artes. 

No dia 18 de outubro de 1587, na Villa de Poggio a Caiano morre Francesco, e poucas horas depois, Bianca Cappello, sua fiel companheira o acompanha. A morte súbita do casal não pode deixar de levantar suspeitas, a Ferdinando, irmão de Francesco, herdeiro do trono e inimigo público de Bianca.

Ainda hoje não é muito claro o motivo da morte de Francesco e de Bianca. Alguns historiadores acreditam que os dois foram vítimas da malária, ou então dos remédios produzidos por Francesco no seu laboratório.

Segundo estudos feitos em época moderna pelos pesquisadores da Universidade de Pisa e de Torino, foram encontrados no corpo de Francesco tanto as proteinas do Plasmodium falciparum (protozoário que causa a malária em humanos) quanto o arsênio, que pode ter sido ingerido por pelo Grão-Duque durante as suas experiências.

Maria de’ Medici – Frans Pourbus il Giovane (1610)

Maria de Medici

Maria de Medici (1573 – 1642 é uma das filhas de Francesco de Medici e Giovanna da Austria, foi a segunda rainha da França da família Médici, depois de Catarina, tornando-se esposa de Henrique IV.

Maria chega na França, para o desespero dos franceses com 25 anos de idade, e é verdade que não era de parar o trânsito, mas possui a beleza da riqueza com um precioso dote. Cheia de esperança, Maria chega na França mas jamais será amada pelos seus súditos. 

Seu marido será um grande Don Juan e ela terá que lutar com muitas amantes. A infidelidade do marido deixa Maria furiosa pois para ela não é possível os filhos legítimos do rei viverem tranquilamente na corte junto com os filhos das amantes. Mesmo orgulhosa, Maria ama muito Henrique IV e a sua morte deixará grandes dores na nossa rainha. Mesmo com o casamento repleto de traições Maria e Henrique IV tiveram cinco filhos, entre eles Luís XIII, futuro rei da França.

Quando Henrique IV morre em 1610, Maria assume o trono como Rainha Regente. Durante os sete anos de regência, Maria se envolve em diversos conflitos, inclusive com o filho Luís XIII, principalmente por causa da influência dos seus conselheiros fiorentinos. Maria não tinha o pulso de Catarina e muito provavelmente não era capaz de governar a França. 

Provavelmente aconselhada pelo cardeal Richelieu, Maria decide ir para o exílio. Sobre sua morte, ocorrida em Colônia em 1642, existem poucos documentos, mas alguns especulam que ela passou alguns anos na casa do pintor Rubens e depois morreu sozinha e abandonada por todos.

Ferdinando I de Medici – Scipione Pulzone 1590

Ferdinando I de Medici

Após a trágica morte de Francesco, sobe ao trono o seu irmão Ferdinando, que antes se dedicava a vida religiosa. De fato, Ferdinando de Medici era cardeal.

Ferdinando não é o que podemos chamar de homem religioso e em Roma leva a vida como qualquer aristocrata. Em Roma mandou construir a Villa Medici, onde começou a colecionar esculturas antigas. Grande parte das esculturas antigas da Galleria degli Uffizi, como a Vênus dos Medici, faziam parte da sua coleção.

Para governar o Grão-Ducado da Toscana, Ferdinando abandona a vida religiosa e se casa com Cristina de Lorena, neta preferida de Catarina de Medici, rainha da França. Com o matrimônio, Ferdinando queria reforçar os laços com a França. 

Ferdinando se revela um grande governante e parece de verdade preocupado com o bem estar dos seus súditos.  Uma das suas primeiras obras é a construção de um hospital para convalescentes na Piazza Santa Maria Novella. 

Ferdinando consegue também melhorar a situação econômica do Grão-Ducado, restaurando assim o prestígio político e financeiro da corte. Foi o fundador do Opificio delle Pietre Dure, ativo ainda hoje em Florença.

Cosimo II de Medici – Cristofano Allori

Cosimo II de Medici

Cosimo II, filho mais velho de Ferdinando I (1549-1609), herdou o Grão-Ducado aos dezenove anos de idade e nos primeiros anos de governo foi influenciado por sua mãe Cristina de Lorena.


Um ano antes da morte de seu pai, ele se casou com a irmã do imperador, Maria Maddalena da Áustria, que lhe deu oito filhos. O grão-duque estava doente e, embora desejasse seguir as linhas políticas ditadas por Fernando I, não tinha forças. Sob ele, por exemplo, o famoso “Banco de ‘Medici“, que tinha filiais em todo o mundo, foi fechado e o comércio, praticado com sucesso por seu pai, sofreu um revés irreversível.

Na política externa, trabalhou pela preservação da paz, mantendo o equilíbrio entre a Espanha e a França. Na política interna, optou por fortalecer o porto de Livorno, finalizando a construção do cais.

Teve como professor de matemática durante vários anos Galileo Galilei- A Cosimo II, o cientista dedicou o Sidereus Nuncius e chamou de Estrelas Medici às quatro luas de Júpiter que ele descobriu.

Ferdinando II de’Medici

Ferdinando II – Justus Suttermans

Ferdinando II nasceu em Florença no dia 14 de julho de 1610. Herdeiro do trono da Toscana, era ainda de menor de idade quando seu pai, Cosimo II de’Medici faleceu em 1621. Assim, teve como regentes sua mãe Maria Maddalena da Áustria e sua avó paterna Cristina de Lorena, neta de Catarina dos Medici. A regência das duas mulheres foi um verdadeiro fiasco.

Ferdinando esposou sua prima Vittoria della Rovere de forma privada em 1634 e publicamente em 1637. Em vista do importante matrimônio com a única herdeira do ducado de Urbino, Ferdinando II confiou a Affonso Parigi, filho de Giulio Parigi a ampliação do Palazzo Pitti e do Jardim de Boboli, promovendo também, inúmeras decorações no interior do palácio, entre elas os afrescos de Pietro da Cortona.

Com Ferdinando II, a corte dos Medicis chegou no ápice do seu esplendor com espetáculos e festas imponentes e as raras intervenções públicas evidenciarm uma inarrestável crise econômica do grão-ducado.

Ferdinando II foi aluno de Galileu juntamente com os seus irmãos Giova Carlo (1611-1663), Mattias (1613-1667), Leopoldo (1617-1675).

O Grão-duque Ferdinando II de ‘Medici, por ocasião de uma festa de máscaras, foi retratado pelo pintor da corte Justus Suttermans em traje oriental. Ele usa um turbante branco adornado com uma jóia e um vestido ricamente decorado. A obra é conservada na Galleria Palatina, Palazzo Pitti.

Cosimo III de’Medici

Cosimo era filho de Ferdinando II e Vittoria della Rovere, foi o penúltimo grão-duque da Toscana que pertencia a dinastia dos Medicis. Reinou por 53 anos (1670-1723). O seu reinado, um dos mais longos da história da Toscana, foi caracterizado por um forte declínio político e econômico.

Casou com Margherita Luisa d’Orléans, prima do Rei Sol Luis XIV: foi um dos piores casamentos da família Medici. Margherita de fato, abandonou o marido e retornou à França e foi viver no Convento de Montmatre onde morreu. A Grã-Duquesa deixou a Toscana em junho de 1675, depois de ter levado da villa de Poggio a Caiano todos os objetos de valor. A união porém gerou três filhos: Ferdinando, Gian Gastone e Anna Maria Luisa.

A história de Cosimo III, Grão-Duque da Toscana por 53 longos anos é também muito triste, pois ele se dá conta que a dinastia da sua família, os Medicis, está para chegar ao fim, pois nenhum dos seus três filhos com Margherita Luisa d’Orléans gerou descendentes. De nada adiantou o matrimônio tardio do seu irmão mais novo Francesco Maria, que renunciou as roupas cardinalícias, para se casar, mas que também não teve filhos.

Nos últimos anos de sua vida, Cosimo tentou nomear a filha Anna Maria Luisa como sua herdeira, mas o Imperador do Sacro Império Romano-Germânico Carlos VI não permitiu. Assim, após a sua morte, seu sucessor foi o filho mais novo, Gian Gastone. O filho primogênito, Ferdinando, morreu muito jovem, quando Cosimo III era ainda vivo.

Acompanhem o nosso blog, pois em breve publicaremos o terceiro artigo sobre os Medici. Iremos conhecer os últimos membros da família Medici.

Se desejas conhecer mais detalhes e curiosidade dessa família floretina, agende o seu tour temático, Medici, os Senhores de Florença.

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Cristiane de Oliveira

Brasileira do Rio de Janeiro, vive em Florença ha 17 anos. Apaixonada por arte, historia e bons vinhos. Guia de turismo e sommelier na Toscana.

2 comentários

Paulo Danilo Tromboni · dezembro 6, 2019 às 2:15 am

Gostei muito do blog! Parabéns!!

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